Ontem durante o jogo Japão x Costa do Marfim, aconteceu o inesperado...
O Japão dominava a partida e vencia por 1 a 0. A Costa atacava sucessivamente... Sem sucesso.
A força e a resistência da Costa eram visivelmente maiores, expostas em belíssimos músculos que pareciam ter sido esculpidos aos corpos dos jogadores.
Mas não bastava para a conquista dos gols, não bastava para a conquista da virada.
Conquista que só veio com a evocação da palavra, de um nome: Didier Drogba!
O nome do jogo. Quando ele entrou, a torcida sem pudor algum virou a casaca e enlouquecida passou a gritar e torcer pela Costa.
O nome em campo fez a diferença, parecia que o jogo partiu pra outra esfera... A do imaginário.
A postura mudou; cabeças erguidas dentro do campo, procurando a melhor jogada, o companheiro de equipe, o passe e finalmente... O gol!
Ontem, Drogba não foi convocado... Ele foi evocado, como quando evocamos alguma palavra na espera que o nosso desejo seja atendido.
E assim foi...e me fez lembrar de uma Psicanalista que um dia me disse: um nome nunca é “só isso”, um nome já é muita coisa.
Se é!!!
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