Um gosto amargo, tom de despedida,
saudade que aperta o peito e a razão.
Memórias vivas, ternura ferida,
teu nome ecoa em cada pulsação.
Nos achamos, e em nós nos perdemos,
no mesmo passo, luz e escuridão.
Fomos desejo, e medo — nos doemos,
cumplicidade em doce contradição.
Sonhei teu riso em dias tão banais,
no sol, na chuva, no inverno a chegar.
Mas restam planos soltos, nunca mais,
e a dor de não poder te despertar.
Tua pele em mim, tua alma em meu canto,
e o impossível... ainda é meu encanto.
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