O imaginário se
alimenta desse desejo
como quem lambe delicadamente uma trufa de
chocolate derretida
Lambuza-se na
sensação do gozo incomensurável...
A troca efêmera de
cheiros, sabores, calor e umidades
A medida da sua
dureza nas minhas profundezas.
A ânsia pelo
encaixe perfeito e profundo
O coito,
interrompido, barrado, cortado, não-gozado, não-explodido, não-ejaculado,
Segue latente e
latindo...separado por aquele minuto preciso entre o real e a fantasia.
O manifesto nas
palavras.
Freud disse: o
sonho é a realização dos desejos.
Será mesmo? Tenho
sonhado o mesmo real, meu gozo habita no quereres,
E não o devo à
ninguém.
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