Ah...
se te pego no beco!
Te decoro inteiro com a boca,
faço mapa da tua pele,
rastro,
suspiro,
gota.
No beco, a boca vai ser pouca —
e a ânsia, louca.
Menino malvado,
escorregadio...
se te pego no beco,
te faço vadio.
Te conto em segredos
que dormem escondidos,
te conto em sussurros:
ora suaves,
ora agressivos,
ora suspense...
silêncio sombrio.
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